Arquivo da Tradição Oral : adivinhas e anedotas do Fundo Michel Giacometti

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Filomena Sousa

Rosário Rosa

Instituto de Estudos de Literatura Tradicional - IELT

FCSH/UNL e Memória Imaterial, CRL


Em 1975, com a criação do Serviço Cívico Estudantil (SCE) na linha de ação do Plano de Trabalho e Cultura (PTC) do INATEL, Michel Giacometti, em colaboração com os professores Jorge Gaspar, Machado Guerreiro e Manuel Viegas Guerreiro, mobilizou recursos humanos e materiais para proceder a um inventário sistemático das tradições populares portuguesas. A colaboração de estudantes universitários no projeto intensificou a recolha por todo o país, tendo resultado no levantamento de inúmeros documentos de literatura oral e cultura local.


Do acervo produzido pelo SCE fazem parte milhares de fichas de campo e fichas bibliográficas depositadas no Museu da Música Portuguesa - Casa Verdades de Faria, parte delas tratadas e analisadas por investigadores do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional (IELT) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Abordaremos de seguida o trabalho que, no âmbito do projeto Memoriamedia/IELT, estamos a desenvolver desde 2012 e se dedica à organização e análise do Arquivo Digital da Tradição Oral - Adivinhas e Anedotas do Fundo Michel Giacometti (MMP).


O projeto Memoriamedia (www.memoriamedia.net) tem como objetivos a recolha, difusão e tratamento de conteúdos/arquivos da tradição oral. O Projeto iniciou em 2006 e inscreve-se na linha de investigação do IELT que está atualmente centrada na pesquisa etnográfica e nas questões do património cultural imaterial.

 

 



Fig.1. Logotipo do projeto Memoriamedia



O tratamento das adivinhas e anedotas do Fundo Michel Giacometti passou por diversas etapas: digitalização de todo o material (fichas de corpus e fichas de identificação da recolha); transcrição do corpus; construção de base de dados e inserção de todas as informações das fichas de registo originais: imagem em pdf da ficha; informações sobre a recolha - identificação do coletor; data da recolha; localidade onde se realizou a recolha; nome, idade, local de nascimento, estado civil, profissão e habilitações literárias do informante; existência ou não de registo sonoro e observações registadas.


Em 2013 o arquivo digital das adivinhas ficou disponível online1 e é possível consultar os dados através da visualização das informações das fichas de registo originais ou da pesquisa simples ou cruzada das seguintes variáveis: classificação que Michel Giacometti fez das adivinhas, resposta da adivinha, equipa de recolha, concelho onde foi feito o registo e nome do informante.


 



Fig.2. Adivinhário da Tradição Oral (MI/IELT/MMP 2013)

 

 




Fig. 3.Exemplo da ficha original de uma adivinha (CMC/MMP)

 

 

 



Fig. 4. Exemplo da ficha pesquisável no Adivinhário Memoriamedia - (MI/IELT/MMP 2013)

 


Sobre as adivinhas e as anedotas


A adivinha enquanto forma de expressão oral identitária da cultura portuguesa tem sido pouco estudada parecendo esquecida num lugar recôndito da investigação científica e dos estudos socioculturais e literários. A falta de interesse sobre este tema foi exposta por Arnaldo Saraiva no artigo “Poética e enigmática das adivinhas populares portuguesas”, nas Atas do 1º Encontro sobre Cultura Popular realizado nos Açores. Para este autor a “desatenção” dos portugueses em relação às suas adivinhas mede-se “na escassez de estudos, gerais ou particulares, que elas já mereceram” (1999: 434).


A adivinha popular, oral, tradicional folclórica e poética define-se por implicar um saber partilhado, por fazer alusão a algo que é conhecido pelos participantes envolvidos. Se não existe um conhecimento prévio, coletivo sobre o tema, dificilmente se descobre a solução da adivinha. Uma definição mais específica descreve as adivinhas como textos verbais que envolvem fatores sociais, culturais e linguísticos, formas de expressão de experiências e de dialéticas do quotidiano (Dionísio, 2005; Silva, 1999). A adivinha é ainda entendida como um jogo que permite o desenvolvimento e o treino da memória, da imaginação e da reflexão, sem que se possa esquecer que a memória é culturalmente influenciada e construída.


Nogueira define adivinha como “um texto verbal curto que apela a uma resposta, contida na pergunta de modo cifrado ou encoberto. A adivinha fornece pois uma definição, insinuante e engenhosa, de algo conhecido, mas dissimulando-o, de forma a não permitir a localização imediata do referente.” (2004: 328).


Tal como acontece com a adivinha, é escassa a literatura produzida sobre a anedota. Existem várias publicações de compilação de anedotas (como os anedotários), tanto nacionais como internacionais, mas muito poucas com uma abordagem analítica sobre a existência social e cultural da anedota.


A anedota, tradicionalmente associada à oralidade, revela um determinado contexto que deve ser conhecido pelos elementos intervenientes (relator e ouvintes ou leitores) expressando, de forma lúdica e humorística, críticas ou estereótipos sociais. Deste modo, a anedota, através do apelo ao riso, evoca e retrata as mais diversas esferas e situações da vida, como a vida sexual, vida profissional, vida conjugal, política, deficiências, povos e etnias, entre outras.


A diversidade social e cultural retratada nas anedotas, tal como acontece nas adivinhas, tem como consequência a dificuldade da sua categorização, uma vez que existe uma enorme amplitude de temáticas que se vão renovando ou acrescentando a par da evolução dos acontecimentos da vida.



O Adivinhário da tradição Oral


O corpus analisado (233 adivinhas) deriva de recolhas realizadas em 27 concelhos de Portugal Continental e tiveram por base entrevistas com 57 informantes. As adivinhas registadas foram recolhidas em 13 distritos diferentes, sendo Braga o distrito mais representado com 29,6% do total do corpus.


A partir dos resultados publicados no site da base de dados (Sousa & Rosa, 2013; Rosa, 2013a, 2013b), é possível identificar as quatro conclusões mais relevantes da análise feita aos conteúdos do Adivinhário da Tradição Oral – Fundo Michel Giacometti:


a) A circulação das adivinhas no tempo e no espaço;

b) A relevância da dimensão lúdica e jocosa da adivinha;

c) A definição genérica de adivinha;

d) A classificação das adivinhas segundo o contexto do jogo.


Acerca da circulação das adivinhas, vários registos contêm corpus iguais ou muito semelhantes, mas correspondem a diferentes recolhas - diferentes informantes, diferentes datas e diferentes localidades -, o que é revelador da circulação destas expressões orais e das transformações ocorridas nesse processo. As adivinhas são constantemente recriadas relacionando-se com contextos supralocais de mobilidade e fluxo de pessoas, conhecimentos e bens (aspeto que também se verifica em relação à anedota e a outras expressões orais).


Exemplo:


(i)

Em cima de ti me ponho,
Em cima de ti me tenho,
Muito m’há-de a mim custar
Qu’eu não meto a qu’eu tenho.
R: O pé dentro do sapato.
(Recolha: 06-08-1975, Tolosa (Niza, Portalegre).
Informante: Maria Esteves/Maria José Esteves/ Brígida Esteves Ribeiro, 82 anos/ 76 anos/…)


(ii)

Em ti me ponho,
Em ti me maneio.
Morro de pena se num meto o que quero.
R: O sapato.
(Recolha: 08-09-1975, Vascoveiro (Pinhel, Guarda).


Sobre a relevância da dimensão lúdica e jocosa da adivinha, do total das 233 adivinhas, Michel Giacometti classifica 102 como “adivinhas simples gerais”; 78 como “adivinhas maliciosas”; 24 como “adivinhas que envolvem uma explicação e/ou história”; 12 como “adivinhas de resposta irónica e/ou sarcástica para o interlocutor”; 11 como “adivinhas em trocadilhos”; 5 como “adivinhas eruditas” e apenas uma como “adivinha com contas e números”.


Da análise sobressai o volume considerável de “adivinhas maliciosas” (33, 5% do total) o que expressa não só a relevância da dimensão lúdica, jocosa, de entretenimento associada a este jogo, como remete igualmente para a importância dos contextos socioculturais na partilha de códigos comuns entre os interlocutores, que possibilitam a enunciação e o deciframento dos enigmas, através dos seus jogos de ocultação/revelação de sentidos. Assim, a “malícia” pode existir na própria linguagem em que é formulada a adivinha ou pode estar apenas contida em sentidos ocultos, mas partilhados culturalmente, como no exemplo seguinte:


- Já lá vens, meu amor,
Quero-te mais qu’ó mê marido,
Queres aqui, ou queres na cama?
- Quero aqui, que daqui até à cama,
Ainda posso perder a gana!
R: O sono.”
(Recolha: 20-07-1975, Casegas (Covilhã, Castelo Branco). Informante: Lucinda Geraldes Cipriano, 66 anos).


Observamos que a forma e o conteúdo do corpus inscrevem-se numa definição genérica de adivinha e nem sempre se inserem, por exemplo, na definição teórica de Saraiva (1999) que afasta a adivinha do logogrifo, do puzzle, dos cúmulos, da pergunta armadilha, do texto verbal longo como o conto-adivinha. No Adivinhário publicado online optou-se por não efetuar nenhum tipo de seleção, filtragem ou classificação adicional do material encontrado, respeitando a organização e a amplitude do conceito de adivinha existente nas recolhas coordenadas por Giacometti. Publicaram-se, assim, todos os registos por ele classificados dentro do género. Deste modo, os denominados ‘cúmulos’ (i) ou os ‘contos-adivinha’ são exemplos da diversidade de registos de adivinhas que podem aqui ser encontrados.


(i)

Algum de vocês sabe-me dezer qual é o cúmulo dos cúmulos?
R:O cúmulo dos cúmulos é: Até Jesus foi ao Calvário.”
(Recolha: 08-1978, Pé de Pedreira/Barreirinhas (Porto de Mós, Leiria). Informante: Martinho Vicente, 61 anos).


O que fica claro na análise do arquivo é que a categorização construída por Giacometti apresenta-se de forma diferente das tipologias usualmente utilizadas na classificação das adivinhas, não parecendo ter como critério principal a sua resposta (chave), mas parecendo existir um enfoque no contexto das adivinhas, na situação concreta vivenciada entre os interlocutores (desafiante/desafiado), ou seja, no contexto do jogo jogado. Este enfoque poderá explicar as denominações de algumas das categorias como “adivinhas que envolvem uma explicação e/ou história” ou as “adivinhas de resposta irónica e/ou sarcástica para o interlocutor”, que remetem mais para o processo de interação entre interlocutores do que para os conteúdos do texto das adivinhas.



O Anedotário da tradição Oral


Sobre o Arquivo Digital do Anedotário da Tradição Oral2 (391 anedotas), tendo em conta uma primeira análise exploratória, é de referir que o mesmo, segundo a classificação original, encontra-se organizado em 10 grupos: “anedotas com comicidade de expressão ou expressão de duplo sentido” (15); “anedotas a esperteza dos camponeses” (26); “anedotas acerca de padres” (58); “anedotas com temas religiosos” (19); “anedotas das rivalidades nacionalistas” (17); “anedotas do Bocage” (24); “anedotas dúvidas” [dúvidas que, à partida, têm a ver com a classificação, Giacometti não esclarece sobre esta denominação] (56); “anedotas eróticas” (18); “anedotas irónicas e pornográficas” (135) e “anedotas políticas” (23).


No corpus transcrito existem tanto anedotas curtas como outras que se podem classificar como contos anedóticos (existindo mesmo, em algumas destas fichas, o registo de “conto”). A grande maioria das anedotas deste espólio são claramente destinadas a um público adulto, pelo seu carácter sexual e/ou político. Muitas delas estão “marcadas” por modos de vida associados à ruralidade da época em que foram recolhidas.


Embora a classificação das anedotas compreenda os grupos acima descritos é possível sintetizar os seus conteúdos em quatro temáticas principais:


a) Temáticas de carácter erótico, sexual e/ou pornográfico;

b) Temáticas de carácter religioso;

c) Temáticas de carácter político;

d) Temáticas sobre o quotidiano rural (camponês).


A primeira evidência que surge na análise do volume de anedotas por categoria é que a maioria (num total de 153) veicula conteúdos mais ou menos explícitos de carácter erótico ou sexual (segundo a classificação de Giacometti: pornográfico). No entanto, se analisarmos as anedotas que estão classificadas dentro das outras categorias verificamos que muitas delas contêm este mesmo tipo de conteúdos, embora a figura principal possa ser um padre (e nesse caso surgem classificadas como “anedotas sobre padres”) ou um camponês ou camponesa (surgindo classificadas como “anedotas a esperteza dos camponeses”). As referências de carácter erótico e/ou sexual surgem, geralmente de forma explicita, através do recurso ao calão (sexual) ou à descrição, muitas vezes detalhada, da situação ou cenário em que a história se desenvolve.


O padre surge como protagonista nas histórias contadas, muitas vezes associado a uma dimensão erótica e/ou sexual, embora as anedotas que versam a temática religiosa não se restringem a esta figura. Neste espólio existem 58 anedotas que são especificamente classificadas por Michel Giacometti como “anedotas acerca de padres” o que é expressivo da sua relevância nos tempos e modos de vida retratados, e ainda 19 anedotas que foram classificadas em “anedotas com temas religiosos” que abordam a religião de forma mais ampla, existindo histórias sobre a igreja, a missa, santos ou seminaristas.


As anedotas de carácter político englobam as que Michel Giacometti classificou como “anedotas políticas” e como “anedotas de rivalidades nacionalísticas” e focam figuras da história política da época (Oliveira Salazar, Álvaro Cunhal, Américo Tomás, Franco), com grande incidência em Salazar, e também em episódios que retratam estereótipos de nacionalidade, comparando portugueses com ingleses, franceses, espanhóis ou alemães. Surgem, igualmente, anedotas acerca dos partidos e ideologias políticas.


O quotidiano rural surge retratado com frequência nos vários grupos de anedotas (muitas classificadas como “anedotas dúvidas”) quer no uso da linguagem (com uso, por exemplo, de termos concretos relacionados com a agricultura e a pastorícia) quer através de episódios que expressam os modos de vida locais. Existe um grupo de anedotas classificado como “anedotas a esperteza dos camponeses” que aborda, de forma mais específica, aquilo que podemos denominar como estratégias de “sobrevivência” de um grupo populacional com menos recursos e poderes, normalmente colocado em novas situações (ida à cidade, à praia, viajar de comboio) que os confrontam com as suas características e modos de vida habituais. O grupo denominado de “camponeses” contém referências a um amplo leque de profissões das zonas rurais como o trabalhador agrícola, o sapateiro, o calceteiro, o merceeiro, o taberneiro, entre outros.


Para concluir, importa sublinhar que, no contexto dos estudos já efetuados sobre o Fundo depositado no Museu da Musica Portuguesa, o projeto do Arquivo Digital pretende assegurar, para além da conservação dos documentos num suporte digital, o aumento da visibilidade da obra de Michel Giacometti, que neste momento só pode ser consultado fisicamente no Museu (em suporte de papel), permitindo a sua divulgação a um público alargado (investigadores, estudantes, professores e qualquer interessado) localizado em Portugal ou em qualquer outro lugar do mundo, através do acesso online à base de dados (no site memoriamedia.net).


Queremos trazer a ‘oralidade’ recolhida e registada num tempo passado, em que se fez uso dos instrumentos de recolha e registo existentes na época, para a preservação da sua memória no tempo presente. Utilizamos as vantagens das tecnologias disponíveis atualmente, como o arquivo digital, para divulgar toda a riqueza cultural, histórica e educativa destes registos.




Referências bibliográficas


ALMEIDA, Ana, GUIMARÃES, Ana & MAGALHÃES, Miguel (coords.). Artes de Cura e Espanta-Males – Espólio de medicina popular recolhido por Michel Giacometti. Lisboa: Gradiva, 2009, XI- 687 p.


ALMEIDA, Ana. “Introdução” in ALMEIDA, Ana, GUIMARÃES, Ana & MAGALHÃES, Miguel (coords.). Artes de Cura e Espanta-Males – Espólio de medicina popular recolhido por Michel Giacometti. Lisboa: Gradiva, 2009, p.13-14.


DIONÍSIO, Angela Paiva. “O que é a adivinhação?” in Revista da Faced, nº 9, Baia: Universidade Federal da Baia, 2005, pp. 35-54.


GUIMARÃES, Ana. “Introdução” in ALMEIDA, Ana, GUIMARÃES, Ana & MAGALHÃES, Miguel (coords.). Artes de Cura e Espanta-Males – Espólio de medicina popular recolhido por Michel Giacometti. Lisboa: Gradiva, 2009, p. 14.


NOGUEIRA, Carlos. “Para uma teoria da adivinha tradicional portuguesa”. Revista de Literaturas Populares IV-2, México, 2004, p. 328-339.


SARAIVA, Arnaldo. “Poética e enigmática das adivinhas populares portuguesas”. In Actas do 1º Encontro sobre Cultura Popular (Homenagem ao Prof. Doutor Manuel Viegas Guerreiro). Ponta Delgada: Universidade dos Açores, 1999, p. 433-438.


RAMALHETE, A. M., JÚDICE, Nuno. Romanceiro da tradição Oral (volume I e II). Lisboa: Edições Colibri/IELT, 2009, VI-172 p e IX-202 p.


ROSA, Rosário. “A(s) adivinha(s): da expressão oral ao jogo simbólico” in Sousa, Filomena (Coord), Adivinhário da Tradição Oral- Memoriamedia. Alenquer: Memória Imaterial, CRL/IELT, 2013a, 16 p. [Consultado a 25-05-2014]

in http://www.memoriamedia.net/bd_docs/Adivinha/adivinha_rr.pdf


ROSA, Rosário. “Adivinhário – Fundo Michel Giacometti | Museu da Música Portuguesa” in Sousa, Filomena (Coord), Adivinhário da Tradição Oral- Memoriamedia. Alenquer: Memória Imaterial, CRL/IELT, 2013b, 8 p. [Consultado a 25-05-2014] in http://www.memoriamedia.net/bd_docs/Adivinha/corpus.pdf


SILVA, Wagner Rodrigues. “Tópicos discursivos e formas de construção das adivinhas” in Ao pé da Letra, Recife: Departamento de Letras UFPE, 1999, pp 185-191.


SOUSA, Filomena. “A adivinha em síntese”, Projeto Memoriamedia, Porto: Memória Imaterial/IELT, 2012, pp.1-9.


SOUSA, Filomena e ROSA, Rosário. “Adivinhário – Fundo Michel Giacometti | Museu da Música Portuguesa - Considerações sobre o preenchimento da base de dados” in Sousa, Filomena (coord), Adivinhário da Tradição Oral- Memoriamedia. Alenquer: Memória Imaterial, CRL/IELT/MMP-CMC, 2013, 2 p. [Consultado a 25-05-2014] in http://www.memoriamedia.net/bd_docs/Adivinha/base_dados.pdf

 

 



2 Com publicação agendada para Julho de 2014.

 



 

Pour citer cet article:

 

SOUSA, Filomena ; ROSA, Rosário. «Arquivo da Tradição Oral : adivinhas e anedotas do Fundo Michel Giacometti», Plural Pluriel - revue des cultures de langue portugaise, n°12, printemps-été 2015, [En ligne] URL: www.pluralpluriel.org. ISSN: 1760-5504.