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Biobibliografia de Dalcídio Jurandir


Fotografias do acervo familiar de Dalcídio Jurandir. Direitos cedidos à revista Plural Pluriel.

 


Dalcídio Jurandir Ramos Pereira (Ponta de Pedras/Ilha de Marajó, Pará, 10 de janeiro de 1909 – Rio de Janeiro, 16 de junho de 1979)foi romancista e jornalista, sendo considerado pela crítica como o maior escritor da literatura amazônica.

Em 1929, já morando no Rio de Janeiro, para onde foi em 1928, esboçou seu projeto literário, que resultou na publicação de onze romances.As publicaçõesforam iniciadas após uma premiação no Concurso Vecchi-Dom Casmurro (Rio de Janeiro), em 1940, por um júri composto de Oswald de Andrade, Rachel de Queiroz, Jorge Amado e Álvaro Moreira. A revista Dom Casmurro foi, naquela época,a mais importante publicação do gênero no Brasil.A partir daí, ganhou diversas outras premiações e, em 1972, o importante prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto da obra.

Foi preso em 1936 pela sua militância no partido comunista. Voltou à prisão em 1937.

E, em 1939, de retornoa Ilha de Marajó, exerceu a função de inspetor escolar. Viajou para vários países da América Latina, a exemplo do Chile, e para a Rússia, onde teve seu livro Linha do Parque(1962) traduzido e com prefácio de Jorge Amado.

 

Fotografias do acervo familiar de Dalcídio Jurandir. Direitos cedidos à revista Plural Pluriel. Fotografias do acervo familiar de Dalcídio Jurandir. Direitos cedidos à revista Plural Pluriel.

 

Dalcídio Jurandir escreveu para vários jornais e revistas, a exemplo da Revista Fon-Fon e da Imprensa Popular.

As atividades do jornalista e escritor Dalcídio Jurandir abrangem cinquenta anos. Passou ele pela década de 20, marcada pelo advento do movimento modernista, pelomomento áureo do romance social dos anos 1930 (leia-se Rachel de Queiroz, Jorge Amado, José Lins e Rego, Graciliano Ramos), pelas experiências da poesia concreta (iniciadas em 1956) e pelo aparecimento do romance que mudou a história e a crítica da literatura brasileira,Grande Sertão: Veredas (também em 1956). Esteve produzindo, pois, se medirmos em coordenadas políticas – do período da República Velha e do movimento do Tenentismo, entre 1922 e 1930, e do Estado Novo de Getúlio Vargas, do governo Juscelino Kubitschek, passando pela primeira experiência do Parlamentarismo,na década de 1960, até ao início do Governo Militar do General João Baptista Figueiredo.

 

Fotografias do acervo familiar de Dalcídio Jurandir. Direitos cedidos à revista Plural Pluriel. Fotografias do acervo familiar de Dalcídio Jurandir. Direitos cedidos à revista Plural Pluriel.


OBRA:

Chove nos Campus de Cachoeira (1941)

Marajó (1947)

Três Casas e um Rio (1958)

Linha do Parque (1959)

Belém do Grão Pará (1960)

Passagem dos Inocentes (1963)

Primeira Manhã (1968)

Ponte do Galo (1971)

Os Habitantes (1976)

Chão dos Lobos (1976)

Ribanceira (1978).


Publicações Póstumas:

Passagem dos Inocentes (1984)

Chove nos campos de Cachoeira (1991)

Marajó (1992)

Três casas e um rio (1994)

Belém do Grão-Pará (2004)


Atividades Jornalísticas

Participou Dalcídio Jurandir como redator e colaborador dos seguintes jornais e revistas:

Terra Imatura

Pará Ilustrado

O Radical

Diretrizes

Diário de Notícias

Correio da Manhã

Revista Leitura

Tribuna Popular

O Jornal

A Classe Operária

O Cruzeiro

 

Premiações:

Prêmio D. Casmurro

Prêmio Paula Brito (da Biblioteca do Estado da Guanabara)

Prêmio Luiz Cláudio de Souza – Pen Club do Brasil

Prêmio da Academia Brasileira de Letras (conjunto da obra).

 

 

Gunter Karl Pressler